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Vendas pelo celular impulsionam comércio eletrônico

31 de outubro de 2018
Osni
por

Osni Feiges

cada vez mais seguros e práticos, a opção pelas compras online é proporcionada, principalmente, pela boa experiência do usuário.

O e-commerce hoje já faz parte de nosso dia-a-dia e já representa uma significativa fatia de movimentação econômica mundial. No Brasil, as vendas por meio eletrônico representaram R$ 23 bilhões no primeiro semestre de 2018, uma alta de 12,1% ante os R$ 21 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Os dados são da 38ª edição do Webshoppers, estudo produzido pela Ebit Nielsen, especializada em dados do comércio eletrônico. Dentre os 27,4 milhões de brasileiros que fizeram pelo menos uma compra online nesse período, 4,5 milhões tiveram sua primeira experiência com comércio eletrônico.

Maria Carolina Avis, professora de Marketing Digital do Centro Universitário Internacional Uninter, explica que essa guinada se deve a diversos fatores: preços mais baixos, prazos de entrega cada vez mais curtos, maior variedade de produtos do que nas lojas físicas e facilidade na logística reversa.

Porém, o principal impulsionador das vendas online tornou-se a preocupação das empresas em oferecer uma boa vivência de compras ao usuário.

“Isso significa que o consumidor tem uma experiência tão positiva que ele se predispõe a comprar mais produtos daquela loja e a manter-se fiel a ela”, explica ela.

Dentre os 27,4 milhões de consumidores eletrônicos no período, 4,5 milhões eram estreantes nas compras online. O aumento da confiabilidade das transações, com dados criptografados, por exemplo, contribuiu para atrair primeiras experiências na modalidade.

“Dez anos atrás, as pouquíssimas pessoas que compravam via e-commerce eram alvo de críticas, pois existia medo de ser passado para trás. Isso mudou, com a adesão até mesmo de crianças e idosos”, diz ela.

A professora recomenda às empresas que querem entrar nesse mercado a investir em uma boa plataforma. Assim, a loja virtual será melhor indexada por mecanismos de busca, como o Google, e proverá uma vivência de compras satisfatória aos seus usuários, aumentando a confiança que eles depositam na empresa.

Outra dica da especialista às empresas é investir em sites responsivos, que se adaptem a dispositivos móveis (celular e tablet), ou até mesmo em aplicativos. Dentre as transações realizadas no período da pesquisa, 32% foram realizadas a partir de dispositivos móveis, uma alta de 41%.

“O comércio eletrônico via mobile, m-commerce, chegou para ficar, por isso cada vez mais as vendas pelo celular, smartphones e tablets expandiram. Para as empresas, essa tendência pode afetar muito as estratégias”, diz.

Além do desenvolvimento de sites responsivos e aplicativos, ela recomenda atentar para o conteúdo publicado. No m-commerce, é preciso utilizar textos mais curtos, imagens mais detalhadas e facilitar o pagamento.

Fonte: Terra